Travessa Municipal (hoje Mineirinho) com Praça Nossa Senhora da Piedade: esse era o endereço de um homem que se confunde com um mito e que partiu, deixando órfãs as ruas do Lagarto, que embaladas ao som da clássica música “Carta ao Papai Noel” de Maria Regina Cordovil e Hervé Cordovil, ficavam mais alegres e esperançosas pelos idos dos anos 70 e 80, a cada novo dezembro.
Talvez ninguém o conhecesse como Ursulino Loiola Silva, nascido no dia 12 de maio de 1916, filho de agricultores. Mas certamente todos já ouviram falar sobre Seu Nozinho da Casa Oriente, comerciante bem-sucedido com mais de sessenta anos de carreira, marcada por importantes iniciativas, como a inesquecível Casa Oriente, localizada por muitos anos na Praça Filomeno Hora.
Durante anos, a Casa Oriente, que também já foi Fábrica de Bebidas Oriente por volta dos anos 50, foi referência comercial da gente do Lagarto, com artigos diversos e com uma clientela variada: do rico ao pobre.
No mês de dezembro, o volume de negócios aumentava, sobretudo de brinquedos, foi quando seu Nozinho teve a idéia de criar a figura de um Papai Noel, que além de entregar os presentes sob encomenda, lançava balas à molecada, que como eu, acorria ao carro da firma. Pelo visto, a idéia não foi original, haja vista que outros comerciantes já o faziam, mas a magia do “Papai Noel da Casa Oriente” é imbatível até hoje e deixou marcas importantes na formação lúdica das crianças lagartenses, hoje em sua grande maioria, adultos entre 30 e 40 anos, que lembram saudosamente do mito.
Curiosamente, Seu Nozinho nunca se vestiu de Papai Noel, mas não há como associar o homem à personagem. Até porque, símbolos são como bases de sustentação de uma imagem e o promissor comerciante lagartense o fez com muita competência.
Por detrás daquela figura aparentemente rude, mas de sorriso largo, talvez muitos não saibam também, mas estava um homem humilde e pacato, amante da vida e principalmente da família. Casado por quase 69 anos com Maria da Conceição Prata Silva (19/12/1921), foi pai de cinco filhos: Ligia, Ursulino Filho (Santinho), Antonio Fernando (Toinho), Salete e Jorge Luiz, todos, a exemplo do pai, comerciantes. Não bastasse isso, ainda colaborou decisivamente na formação de Maria José, conhecida como Marizé de Seu Daniel, uma espécie de sexta cria do empresário, por quem nutria um carinho todo especial.
Além desse lado família, é importante destacar que Seu Nozinho e Dona Conceição eram freqüentadores assíduos da vida social lagartense, quando esta era marcada por festas e eventos em salões e bailes, a exemplo das festas juninas e carnavais.
Quis o destino levar Seu Nozinho exatamente no período em que se iniciava o clima natalino da cidade (11 de novembro de 2009). Talvez para nos fazer recordar os bons tempos da Casa Oriente e de seu Papai Noel, para nos fazer ver que a vida, inclusive no Natal, não faz sentido sem família, trabalho e diversão: ingredientes que fizeram de seus 93 anos os mais bem vividos de todos os tempos.
Talvez ninguém o conhecesse como Ursulino Loiola Silva, nascido no dia 12 de maio de 1916, filho de agricultores. Mas certamente todos já ouviram falar sobre Seu Nozinho da Casa Oriente, comerciante bem-sucedido com mais de sessenta anos de carreira, marcada por importantes iniciativas, como a inesquecível Casa Oriente, localizada por muitos anos na Praça Filomeno Hora.
Durante anos, a Casa Oriente, que também já foi Fábrica de Bebidas Oriente por volta dos anos 50, foi referência comercial da gente do Lagarto, com artigos diversos e com uma clientela variada: do rico ao pobre.
No mês de dezembro, o volume de negócios aumentava, sobretudo de brinquedos, foi quando seu Nozinho teve a idéia de criar a figura de um Papai Noel, que além de entregar os presentes sob encomenda, lançava balas à molecada, que como eu, acorria ao carro da firma. Pelo visto, a idéia não foi original, haja vista que outros comerciantes já o faziam, mas a magia do “Papai Noel da Casa Oriente” é imbatível até hoje e deixou marcas importantes na formação lúdica das crianças lagartenses, hoje em sua grande maioria, adultos entre 30 e 40 anos, que lembram saudosamente do mito.
Curiosamente, Seu Nozinho nunca se vestiu de Papai Noel, mas não há como associar o homem à personagem. Até porque, símbolos são como bases de sustentação de uma imagem e o promissor comerciante lagartense o fez com muita competência.
Por detrás daquela figura aparentemente rude, mas de sorriso largo, talvez muitos não saibam também, mas estava um homem humilde e pacato, amante da vida e principalmente da família. Casado por quase 69 anos com Maria da Conceição Prata Silva (19/12/1921), foi pai de cinco filhos: Ligia, Ursulino Filho (Santinho), Antonio Fernando (Toinho), Salete e Jorge Luiz, todos, a exemplo do pai, comerciantes. Não bastasse isso, ainda colaborou decisivamente na formação de Maria José, conhecida como Marizé de Seu Daniel, uma espécie de sexta cria do empresário, por quem nutria um carinho todo especial.
Além desse lado família, é importante destacar que Seu Nozinho e Dona Conceição eram freqüentadores assíduos da vida social lagartense, quando esta era marcada por festas e eventos em salões e bailes, a exemplo das festas juninas e carnavais.
Quis o destino levar Seu Nozinho exatamente no período em que se iniciava o clima natalino da cidade (11 de novembro de 2009). Talvez para nos fazer recordar os bons tempos da Casa Oriente e de seu Papai Noel, para nos fazer ver que a vida, inclusive no Natal, não faz sentido sem família, trabalho e diversão: ingredientes que fizeram de seus 93 anos os mais bem vividos de todos os tempos.
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