Há pelo menos dois anos e meio como colaborador da Perfil, tenho levado para Sergipe o jeito, a gente, a cultura e as coisas do Lagarto. A prosa foi minha companheira nas muitas linhas que dediquei a esse valioso veículo de comunicação, fruto da gente criativa de Itabaiana. Nessa edição, de modo especial, me rendo à poesia para homenagear uma das figuras mais marcantes da cultura popular de Lagarto, que já nos deixou há cinco anos, mas que o mês de Setembro não nos permite esquecê-la. Seu nome virou uma marca de alegria nos desfiles de 07 de setembro. Espontânea e eternamente feliz, Finha certamente já foi coroada no céu como a Rainha das Taieiras e deixam mais tristes as Ruas Laudelino Freire e Lupicínio Barros.
Venha vê o bonito
Venha vê o riso.
Venha cantar a alegria:
Corra, que lá vem Finha!
A cidade se encanta
A cidade se embala:
A cidade estonteante
Roda com a baixinha!
Giram as anáguas
Giram os casais
Giram as donzelas
Acervo: Anderson ChristianEm festas matinais.
Sede de vida
Sede de viço
Sede constante
Fonte infindável.
Canta a pequena
Canta serena
Canta a vida:
Finha, morena.
Num espiral
Num show sensacional
Num eterno monumento:
Finha, querida.
sábado, 6 de setembro de 2008
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