Nascido no povoado Hospício, berço dos Távoras, Covento (hoje Indiaroba), no dia 4 de dezembro de 1812, José Álvares Pitangueira era filho de Antônio Alves Pitangueira e Dona Margarida Francisca de San-José. Foi o primeiro redator do Recopilador Sergipano (com 20 anos), fundado pelo Monsenhor Antônio Fernandes da Silveira (1832). Em 1833 faz concurso à cadeira de Latim para a Vila de Lagarto, ocupando a vaga de seu primo o Padre José Francisco Gonçalves no dia 11 de junho. Sua ordenação ocorreu em 23 de abril de 1843. Entre os anos de 1848 e 1849, ocupou a cadeira no Parlamento Sergipano. Para Sebrão Sobrinho, Pitangueira foi um prodigioso, pois aos vinte um anos, incompletos, já era professor do secundário e aos trinta, padre
Eleito deputado provincial para o biênio 1858-1859, não chega a gozar da função plenamente, falecendo após grave enfermidade no dia 19 de fevereiro de 1858 na Bahia, aos 45 anos de idade, apesar dos esforços de recuperação da saúde feitos em Salvador, com recursos minguados, dadas as seguidas perseguições políticas que havia sofrido.
Na Vila de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto, Pitangueira atuou, também, como cronista e político na segunda metade do século XIX, em plena disputa nacional entre Liberais e Conservadores. Homem de posições firmes e colocações entusiasmadas, teve sua carreira política em Lagarto marcada pela perseguição implacável de seus adversários, que em grande parte não admitiam seu sucesso junto ao eleitorado lagartense.
Adalberto Fonseca, incansável cronista e pesquisador de Campo do Brito, radicado em Lagarto por volta dos anos 60, em seu livro História de Lagarto, tece vários comentários sobre o Padre Pitangueira. A propósito, é um dos estudiosos a usar a expressão Liceu Lagartense para se referir às ações educativas implementadas por ele entre os anos 1824 e 1854, em Lagarto.
Segundo Adalberto Fonseca, Pitangueira foi atuante nas várias instâncias da vida da Vila de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto. Entre as várias atividades aqui expostas, ocupou a função de Conselheiro da Câmara de Consciência dos Vereadores, onde fora Presidente. Sua verve inflamada teria feito do Padre um colecionador de inimigos políticos, exemplo de Salvador Correa de Sá (Vice-presidente da Província) e o Dr. Benildes Romero (irmão de Sílvio Romero). Mesmo não chegando a alcançar a emancipação política de Lagarto, morrendo antes, foi um dos maiores defensores dessa idéia, tendo sido lembrado por ocasião do ocorrido no dia 20 de abril de 1880 e pela imprensa da época.
Autêntico representante dos Cabaús, ainda segundo Adalberto, Pitangueira chegou a ser preso por desavenças com o vigário da Vila de Lagarto, o contestado Padre Saraiva Salomão, com quem disputara o cargo de Presidente da Câmara de Consciência dos Vereadores. Na ocasião, outro padre, que mais tarde faria uma considerável passagem pela Vila, Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro, teria usado de sua influência junto a Sua Majestade o Imperador D. Pedro II para soltar Pitangueira, no que fora atendido à contendo, para deleite da população lagartense que o venerava e para o acinte e acirramento do ódio do Padre Salomão.
Agradecimento: Floriano Santos Fonseca – Bancário, Músico e Historiador Lagartense. Licenciado em História pela Faculdade José Augusto Vieira.
Eleito deputado provincial para o biênio 1858-1859, não chega a gozar da função plenamente, falecendo após grave enfermidade no dia 19 de fevereiro de 1858 na Bahia, aos 45 anos de idade, apesar dos esforços de recuperação da saúde feitos em Salvador, com recursos minguados, dadas as seguidas perseguições políticas que havia sofrido.
Na Vila de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto, Pitangueira atuou, também, como cronista e político na segunda metade do século XIX, em plena disputa nacional entre Liberais e Conservadores. Homem de posições firmes e colocações entusiasmadas, teve sua carreira política em Lagarto marcada pela perseguição implacável de seus adversários, que em grande parte não admitiam seu sucesso junto ao eleitorado lagartense.
Adalberto Fonseca, incansável cronista e pesquisador de Campo do Brito, radicado em Lagarto por volta dos anos 60, em seu livro História de Lagarto, tece vários comentários sobre o Padre Pitangueira. A propósito, é um dos estudiosos a usar a expressão Liceu Lagartense para se referir às ações educativas implementadas por ele entre os anos 1824 e 1854, em Lagarto.
Segundo Adalberto Fonseca, Pitangueira foi atuante nas várias instâncias da vida da Vila de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto. Entre as várias atividades aqui expostas, ocupou a função de Conselheiro da Câmara de Consciência dos Vereadores, onde fora Presidente. Sua verve inflamada teria feito do Padre um colecionador de inimigos políticos, exemplo de Salvador Correa de Sá (Vice-presidente da Província) e o Dr. Benildes Romero (irmão de Sílvio Romero). Mesmo não chegando a alcançar a emancipação política de Lagarto, morrendo antes, foi um dos maiores defensores dessa idéia, tendo sido lembrado por ocasião do ocorrido no dia 20 de abril de 1880 e pela imprensa da época.
Autêntico representante dos Cabaús, ainda segundo Adalberto, Pitangueira chegou a ser preso por desavenças com o vigário da Vila de Lagarto, o contestado Padre Saraiva Salomão, com quem disputara o cargo de Presidente da Câmara de Consciência dos Vereadores. Na ocasião, outro padre, que mais tarde faria uma considerável passagem pela Vila, Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro, teria usado de sua influência junto a Sua Majestade o Imperador D. Pedro II para soltar Pitangueira, no que fora atendido à contendo, para deleite da população lagartense que o venerava e para o acinte e acirramento do ódio do Padre Salomão.
Agradecimento: Floriano Santos Fonseca – Bancário, Músico e Historiador Lagartense. Licenciado em História pela Faculdade José Augusto Vieira.
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